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Nutrigenética x Nutrigênomica

A Genética ajudando a sua dieta

  • Em 16/05/2017 (Andréa Marim CRN-3 15233)

A ciência da Nutrição tem como objetivo promover a saúde, prevenir doenças e unir sabor e nutriente em uma preparação apetitosa. Nos últimos anos, pesquisas em nutrição começaram a descobrir que os genes e dietas estão mais interligados do que se imaginava.

Imagine a seguinte situação: dois homens da mesma idade possuem uma dieta pobre em frutas e vegetais, elevada em sódio e gordura saturada. Um desenvolve hipertensão, hipercolesterolemia e aterosclerose, enquanto o outro vive uma vida longa sem nenhuma doença crônica. Outro exemplo são duas mulheres que adoram consumir leite, mas para uma o alimento provoca gases e diarreia, enquanto para outra é possível ingeri-lo sem problemas. A diferença é que uma tem intolerância à lactose e a outra não.

A questão é: por que os indivíduos experimentam diferentes resultados de saúde, embora tenham dieta e estilo de vida semelhantes? Esta pergunta intriga pesquisadores da área de nutrição há décadas.

O reconhecimento de que os nutrientes têm a capacidade de interagir e modular mecanismos moleculares e funções fisiológicas de um organismo provocou uma revolução no domínio da alimentação. Apenas suspeitava-se que a genética desempenhasse um papel crítico na resposta à ingestão alimentar, mas para estudar esse tema mais profundamente, dois campos de pesquisas surgiram há alguns anos: Nutrigenômica e Nutrigenética.

 

Qual a diferença entre nutrigenômica e nutrigenética?
Basicamente, nutrigenética é a ciência que estuda o efeito da variação genética em resposta à dieta. Nutrigenômica é a ciência que estuda o papel dos nutrientes e compostos bioativos de diferentes alimentos na expressão do gene.
Relembrar o conceito de genoma é importante para entender melhor as duas áreas. Genoma é conjunto de todo material genético presentes nas células, ou seja, é o nosso DNA. O relatório sobre o projeto de sequenciamento do genoma humano foi publicado em 2001 e identificou todos os genes presentes no DNA humano, o que permitiu a descoberta de que os genes e proteínas não funcionam isoladamente, e sim atuam em conjunto com os nutrientes provenientes da dieta.
Segundo Fenech e colaboradores (2011), há três fatores centrais que sustentam a importância da nutrigenética e nutrigenômica como ciência:

- Grande diversidade no genoma entre grupos étnicos e indivíduos, cuja diferenciação afeta a biodisponibilidade de nutrientes e o metabolismo.
- A alimentação das pessoas e a disponibilidade de nutrientes diferem muito entre si, pois são dependentes de fatores culturais, econômicos, geográficos e gustativos.
- A desnutrição ou hiperalimentação (deficiência ou o excesso) pode afetar a expressão do gene e a estabilidade do genoma, alterando sua estrutura funcional. Resultado: possíveis mutações da sequência de genes ou a nível cromossômico, ocasionando expressão gênica anormal e levando a fenótipos adversos durante as várias fases da vida.
Entretanto, o terceiro fator pode afetar a expressão genética, não necessariamente alterando a sequência ou estrutura do gene. Essa é uma outra área emergente e mais recente: a epigenética. Por exemplo, uma pessoa possui estilo de vida e dieta que podem estar lhe causando aumento da concentração de colesterol no sangue. Porém, uma vez que todos os âmbitos forem equilibrados, os níveis sanguíneos de colesterol voltam ao normal.

Como a nova ciência está presente nos atendimentos nutricionais?
A nutrigenética e a nutrigenômica promovem a ideia da nutrição personalizada. Certamente, as recomendações dietéticas de base populacional são úteis, mas elas não são adequadas para todos os indivíduos, uma vez que as pessoas respondem diferentemente às dietas. Quem atua em consultórios e grandes grupos populacionais observa muito esse fato.

Os pesquisadores esperam que em um futuro próximo as pessoas serão capazes de receber recomendações nutricionais personalizadas com base na sua composição genética, evitando doenças crônicas, como obesidade e diabetes, conhecidas como doenças poligênicas – atuação de diversos genes em conjunto que deflagram o desequilíbrio orgânico.

A genotipagem completa ainda não está amplamente difundida nos consultórios e hospitais para identificar quais são todas as intolerâncias ou quais alimentos estimulam genes para doenças crônicas, mas é possível realizar alguns exames genéticos já disponíveis, como a sensibilidade às substâncias comuns ou a propensão para doenças “comuns”. Sem os exames específicos – ainda não tão acessíveis financeiramente – é possível adequar a dieta do paciente com base em seus relatos de estilo de vida e alimentação, e cruzar com o histórico familiar.

Guardado no núcleo da cada uma das nossas células está o nosso património genético, um conjunto de 23 milhões de genes, que definem as características físicas que apresentamos.
É nos genes que estão "impressas” as características que herdamos dos nossos familiares e nelas se incluem a predisposição para determinado tipo de doenças bem como a especial capacidade de estarmos a salvo de outras tantas patologias.
Atualmente, já é possível conhecer o perfil genético de cada um de nós.
Podemos, pois, saber a que doenças estamos, geneticamente, mais predispostos, em que pontos somos mais vulneráveis ou temos maior resistência as várias doenças ou às perturbações associadas ao envelhecimento.
O conhecimento do nosso perfil genético oferece-nos a possibilidade efectiva de actuarmos por antecipação na prevenção da doença e na promoção do bem-estar.Alguns dos nossos genes, portadores de informação que conduzem a determinadas doenças, podem ser silenciados ou activados pelo uso regular de determinados alimentos ou nutrientes.A ciência que estuda os genes e o modo como eles reagem à nutrição denomina-se Nutrigenética.

Por outro lado, o estudo da forma como os alimentos e os nutrientes podem influenciar a expressão dos genes tem o nome de Nutrigenómica.A análise clínica que nos revela quais os nossos genes que são influenciados pela nossa nutrição, tem o nome de Teste de Nutrigenética.A análise Nutrigenética revela a predisposição para doenças cardiovasculares, demências e doença de Alzheimer, osteoporose, maior vulnerabilidade à intoxicação de origem ambiental, doenças oncológicas, e perturbações associadas ao envelhecimento precoce.

O conhecimento da análise Nutrigenétca permite estabelecer, de forma absolutamente personalizada, o melhor e mais eficaz plano alimentar e nutricional para cada pessoa.Porque sabemos que cada pessoa é única e porque queremos oferecer-lhe as vantagens dos mais avançados conhecimentos científicos aplicados à nutrição criamos o Aconselhamento Nutricional fundamentado na Nutrigenética.

O que é o Aconselhamento Nutricional fundamentado na Nutrigenética?
 - É uma consulta de nutrição em que o plano alimentar e nutricional é baseado no perfil nutrigenético de cada pessoa.

Como posso conhecer o meu perfil nutrigenético?
- Fazendo a sua análise de Nutrigenética, já disponível em alguns laboratórios de análises clínicas

Como é feita a análise clínica de Nutrigenética?
- Deve recolher-se uma quantidade de saliva para um kit próprio que se entrega no laboratário. Os resultados habitualmente são entregues em 1 mês.

Quem pode beneficiar de forma mais relevante, com Aconselhamento Nutricional fundamentado na Nutrigenética?
- Todas as pessoas, jovens ou adultas, que querem conhecer a forma mais eficaz de usarem a sua alimentação e nutrição como meio de melhora a sua qualidade de vida e de prevenir as doenças no longo prazo;
- As pessoas com história familiar de doenças cardiovasculares, demências e doença de Alzheimer, osteoporose, obesidade e perturbações associadas ao envelhecimento precoce.

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Confesso que nunca fui fã de dieta, apesar de treinar desde adolescência.
Atualmente morando aqui no Japao,  com a vida corrida e estresse devido trabalho intenso, me fez acreditar que teria que  pegar firme nos treinos, e dentro desta questão começar a pensar em fazer uma dieta para me adaptar  aos treinos e rotina de trabalho.
Encontrei a Dra Andrea Marim atraves da  internet, e  marquei a primeira consulta por vídeo.
No primeiro mês, foram 4,5 kilos reduzidos, sem passar fome. Fiquei surpresa e empolgada com o resultado.
Após a primeira fase da dieta, prossegui novamente com a segunda fase, para ganho de massa muscular. Perdi mais 2 kilos, enxuguei medidas, só na cintura foram reduzidos 8,5 cm. Estou extremamente satisfeita com os resultados. A Dra Andrea adaptou um receita bem elaborada ao meu estilo de vida, mesmo sabendo que a vida no Japão é super corrida, ela focou em uma receita simples, fácil, e uma ótima suplementação que atendeu minhas expectativas.
Estou prestes a elaborar a 3 fase com manutenção regular. Só tenho elogios pelo  excelente profissionalismo dela.
Obrigada !!! Sucesso sempre...

Ana Nakano, 43 anos ? Japão Os depoimentos aqui nesta página são de pacientes do consultório e, os resultados podem variar de pessoa para pessoa de acordo com o seu biotipo.